Um homem de 33 anos foi preso no início da noite desta terça-feira (23), suspeito de envolvimento em um crime brutal registrado na zona rural de Londrina, no qual um homem teve o pênis arrancado.
Segundo a Polícia Militar, equipes de Cambira receberam informações de que os autores do crime seriam moradores da região. Diante disso, o patrulhamento foi intensificado e os policiais passaram a atuar em alerta.
Durante rondas pela região central do município, um veículo Volkswagen Gol foi identificado como o possível automóvel utilizado na fuga após o ataque. O carro foi abordado pela PM. Apesar de nada ilícito ter sido encontrado, o condutor foi reconhecido como suspeito de participação no crime.
Diante da gravidade do caso e das informações levantadas, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
O CRIME
Um homem teve o pênis arrancado durante uma ação criminosa registrada na segunda-feira (22), no distrito de Taquaruna, zona rural de Londrina, no norte do Paraná.
De acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), a vítima trabalhava em uma propriedade rural quando foi surpreendida por dois homens armados. Ela foi amarrada, teve a roupa inferior retirada e sofreu ferimentos gravíssimos. Os suspeitos utilizaram uma faca para arrancar o pênis, o saco escrotal e parte da coxa da vítima.
Após o ataque, o homem foi socorrido e encaminhado a uma unidade de saúde. Em razão da gravidade dos ferimentos, ele precisou ser transferido para o Hospital Universitário de Londrina.
Ainda conforme a GCM, a vítima relatou que os autores do crime seriam o atual namorado de uma mulher e o padrastro da ex-namorada dele. Segundo o relato, o ataque teria motivação passional, envolvendo ciúmes e desentendimentos.
Durante as apurações, uma segunda hipótese também passou a ser analisada. Uma testemunha afirmou que, enquanto mutilavam a vítima, os autores mencionavam um suposto abuso cometido por ela, dizendo que o homem estaria “pagando” por essa ação.
A Polícia Civil investiga o caso.
Com inscrições de TN Online - Texte: Repórter Eduardo Vinicius